#2. A carroça segue, e as melancias se ajeitam...
(ou, como a gente se adequa quando nossos planos não saem exatamente como pensamos)
Pois é pessoal, não bastou simplesmente criar uma newsletter. Já era ideia antiga virando realidade, e tá aí (os meus 12 leitores estão aqui, obrigado desde já). O Substack (essa ferramenta aqui) permite também hospedar podcasts, e numa tarde de sol pensei: “por que não?”. Fui seguindo o instinto e o passo a passo do site, e pronto: saí do Anchor (atual Spotify for Podcasters) e tá tudo aqui no Substack.
Era minha ideia há alguns meses concentrar tudo em um site. Inclusive comecei voltei a namorar o WordPress (onde tive blogs num passado distante), mas vi que eu só conseguiria pagando uma grana com plugins ou pagando hospedagem e configurando site e plugins na unha. Ambas as soluções demandariam um tempo que eu não tenho e um dinheiro que eu também não tenho. Não é meu objetivo abrir financiamento coletivo ou cobrar pelo acesso por uma questão pessoal (eu quero ‘democratizar’ o conhecimento de aquarismo para que tenhamos mais pessoas no hobby e, com isso, fomenta-se a indústria nacional e cai o custo para todos). E aí eu consegui fazer isso quase sem querer, gastando zero reais.
Acabou que ficou exatamente do jeito que eu queria lá atrás: em termos práticos é um grande blog, com posts escritos e posts em áudio (com a descrição em texto). O problema é que na empolgação eu sem querer criei um podcast novo: tinha o feed antigo com o conteúdo do Spotify, dados de uso, etc; e um feed novo com tudo, mas sem as estatísticas. Corrigi a cagada, tá tudo no mesmo lugar. Todas as melancias no lugar, vamos em frente!
O episódio focado na saúde das plantas foi bem legal de produzir e modéstia a parte ficou muito bom. Tive os retornos de sempre no whatsapp, especialmente agora que não conto mais com aquela ferramenta de avaliação do Spotify. No entanto, quem lê essa newsletter pode deixar aqui suas impressões, perguntas e o que mais quiser.
Para a semana que vem, na minha programação sairia mais uma entrevista. O convidado deu ok, acordamos um roteiro base de perguntas para conversar em cima, mas não conseguimos ainda marcar o papo em si. Acho que eu superestimei a antecedência para esse tipo de episódio (os do tipo ‘monólogo’ eu só dependo de mim e das minhas pesquisas). Interessante que o podcast no qual eu me inspirei não só para tentar as entrevistas mas também para fazer uma newsletter (o ‘Boa noite, Internet’, aliás, recomendo muito!) se não me falha a memória grava tudo com bastante antecedência e depois só vai editando e programando conforme necessário. Eu to pensando em como vou fazer nas próximas.
Enquanto essa entrevista não vem, eu já tô me programando para fazer outras 3. Quase sempre um bom case de amante do aquarismo que resolve arregaçar as mangas e fazer algo mais pelo hobby. Aguardem!
Caso eu não consiga gravar / editar a tempo a próxima entrevista, o próximo episódio da fila será um dedicado a mitos e verdades do aquarismo. É algo que tá na minha cabeça desde a 1a temporada, mas acho que agora já tenho estofo para gravar a respeito. Mas, nos papos das últimas semanas, surgiu a ideia de falar sobre um dos temas que mais afligem aquaristas de todos os graus de experiência: as doenças e como tratá-las.
Eu ia falar exclusivamente delas na temporada passada, mas tal qual Baloubet du Rouet eu refuguei bem em cima do último obstáculo e foquei mais na saúde do sistema - para voltar a martelar a importância das TPAs, da boa filtragem, de estabelecer alimentação condizente com a fauna, etc. No entanto, muita gente fina, elegante e sincera segue patinando na questão tratamento, e aí acabam colocando toda a sorte de venenos medicamentos nos aquários, e muitas vezes cria um problema grande aonde não tinha. Com isso, estou rascunhando uma pauta em tempo recorde, e corre o risco de ser o assunto do episódio da semana que vem.
No mais, indiquem o Aquarismo para Todos para seus amigos aquaristas (ou que pensam em ter aquário um dia, vai que…). Agora fica fácil estar tudo no mesmo lugar, em breve (quem sabe?) num domínio internet mais pomposo. Grande abraço!